segunda-feira, 28 de março de 2011

Ouça seus LPs num toca-discos a laser

Sorria, ainda é possível ouvir antigos compactos e LPs, mesmo para quem já não tem seu velhos toca-discos de vinil. A ELP Corp. traz o vinil para o século XXI, substituindo a agulha por raios laser.
Trata-se de um equipamento produzido atualmente pela ELP Corporation – Minami-Urawa – Saitama – Japan. Esse equipamento é capaz de ler discos de vinil novos, arranhados ou imprestáveis, aqueles com aquelas falhas em que a agulha não sai do lugar e discos rachados. E tudo isso com excelente qualidade, em relação aos novos, e boa qualidade nos arranhados e rachados - inclusive trazendo em si um recurso chamado "de-clicker", que retira os 'cliks' dos discos arranhados, transformando-os para sons graves e mais discretos, quase imperceptíveis ao ouvido humano. A vantagem que traz em relação aos vinis novos está na certeza de que eles nunca serão desgastados (isso é fantástico!), pois não há agulha: só um leitor composto de 5 micro canhões laser - um deles para garantir a distância do leitor em relação à mídia e a garantia de que voce está escutando 100% do som analógico original, sem “roupas”.

A empresa
ELP oferece o toca-discos a laser que toca discos de vinil em três modelos. O LT-1LRC, para os compactos (45 rpm) e os LPs; o LT-1XRC, que também toca discos de 78 rpm; e o terceiro modelo, o LT-2XRC, que toca todos os formatos e tamanhos.

Assim como qualquer CD player, o toca-discos a laser também exibe o tempo decorrido e o que falta. O esquema abaixo mostra como o laser substitui a agulha na reprodução do disco.

Mas se você já está esfregando as mãos de vontade de ter um, entre em contato com
Marcos Rocha 61- 93010856

quinta-feira, 24 de março de 2011

CAIXAS CERTAS NO LUGAR CERTO

Assim como a tela, o tamanho das caixas acústicas também deve ser proporcional à metragem do ambiente. As compactas, que se dividem em satélites (as menores, com até 25cm de altura) e bookshelf (que costumam chegar até 60cm), costumam se sair bem em ambientes de até 20m2. Com robustos gabinetes e admitindo alta potência, os modelos do tipo torre são capazes de movimentar grandes massas de ar (ideais para preencher áreas mais amplas) e têm mais facilidade para reproduzir (corretamente) os sons graves. O correto posicionamento das caixas (veja no esquema ao lado) é fundamental para se obter uma boa sensação de envolvimento e extrair o melhor desempenho de seu equipamento. As torres e o subwoofer (responsável exclusivamente pela reprodução das baixas freqüências) devem ficar em contato direto com o chão e livres de obstáculos ao redor, que podem prejudicar seu trabalho. No caso das compactas, as opções de instalação aumentam: podem ficar suspensas por suportes, principalmente as menores, ou sobre móveis, racks ou pedestais.


Dicas:
* Para evitar acidentes, esqueça dos pedestais em ambientes com livre acesso de crianças e cachorros de médio porte. Nesses casos, uma opção interessante é embutir as caixas (principalmente as traseiras, que dificultam mais a circulação dos moradores) no forro de gesso. Além do fator segurança, esse cuidado vai deixar o visual da sala mais leve, valorizando o lado estético.

* Cuidado com os excessos. Duas caixas traseiras (sistema 5.1 canais) são suficientes para garantir uma boa sensação de envolvimento em ambientes pequenos e médios.

* Se a instalação do subwoofer no móvel for inevitável, procure providenciar um nicho com fundo falso (em contato com o chão) para essa caixa. Outra sugestão para evitar vibrações é apoiar o sub sobre uma base sólida (mármore, granito).

EQUIPAMENTOS: ONDE GUARDAR?

O momento ideal para definir quais serão e onde vão ficar os equipamentos, prever a quantidade de caixas traseiras (duas, três ou quatro) e decidir se o home theater também vai alimentar um sistema de som ambiente é durante a fase de reforma da residência. Quando todos esses pontos são discutidos com antecedência, futuros transtornos (e gastos) acabam sendo evitados. Os móveis sob medida são a melhor opção quando se quer aproveitar ao máximo o espaço disponível e elaborar a peça de acordo com o número de aparelhos a serem armazenados.


Dicas:
* Móveis e racks com rodízios se deslocam de forma mais simples, facilitando a limpeza e o acesso aos cabos e conexões.

* Para evitar o superaquecimento e o desgaste prematuro dos aparelhos, procure acomodar cada item num nicho independente e com medidas ligeiramente maiores do que as dos equipamentos.

* Em tempos de alta definição, não se esqueça de deixar espaço para um decoder de TV paga, um player Blu-ray e um moderno receiver (de preferência já trazendo conexões HDMI compatíveis com sinal 3D).

Publicado originalmente na revista HOME THEATER & CASA DIGITAL

ACÚSTICA

Nem sempre a estética é amiga da boa acústica. Embora abusem dos acabamentos, com cores e texturas diversas, as soluções de tratamento acústico não costumam combinar com salas multiuso. E, portanto, devem ser utilizadas com parcimônia e o consentimento do profissional da área e do arquiteto. Para melhorar o isolamento acústico, uma sugestão é incluir paredes adicionais com tijolos maciços e instalar portas/janelas mais grossas com propriedades acústicas. No piso, convém evitar revestimentos frios (mármore, granito, porcelanato).
 Dependendo da superfície recoberta, esses materiais podem deixar a sala muito “viva”, com som estridente. Mas se isso for inevitável, capriche nos móveis e objetos de decoração com características absorventes, que ajudam a promover o equilíbrio acústico. Na lista, estão cortinas grossas, estofados, quadros, tapetes e até painéis de madeira.


Dicas:
* Dependendo do formato da sala, é preciso apelar para intervenções acústicas mais radicais. Em alguns casos, o profissional da área pode recorrer até às “armadilhas de graves” (painéis de material absorvente, desenvolvidos para controlar melhor a propagação das baixas frequências).

* A formação de ondas estacionárias, que realçam ou atenuam determinadas frequências, também pode prejudicar o rendimento sonoro do sistema. Em ambientes onde esse fenômeno é marcante, a contratação de um especialista na área de acústica torna-se indispensável. Só ele poderá indicar as melhores soluções em revestimentos e painéis para resolver esse problema, promovendo o esperado equilíbrio acústico.

ILUMINAÇÃO

Quando bem planejada, a iluminação permite visualizar corretamente o conteúdo reproduzido pela tela, além de valorizar a arquitetura do espaço nas horas certas. Como a maioria dos sistemas de home theater é instalada no living, a incidência de luz natural merece atenção. O uso de cortinas e persianas blackout nas janelas e vidraças é indispensável, sobretudo em projetos com projetor e telão, mais sensíveis nesse aspecto. Em apartamentos de frente para o mar, os moradores dificilmente aceitam a instalação de cortinas, que podem prejudicar a vista. Nesses casos, é melhor desistir do projetor, que vai acabar exibindo imagens sem contraste (“lavadas”), e optar por um TV de plasma ou LED-LCD. Bem brilhantes, esses modelos são capazes de apresentar imagens nítidas em ambientes com um pouco de luz.


Dicas:
* A iluminação do home theater deve ser suave e indireta, com os pontos de luz sendo projetados para o teto ou para as paredes (e nunca em direção à tela). Essa técnica utiliza luminárias de teto ou de canto, tipo spot ou de sobrepor, normalmente embutidas em sancas de gesso e com foco independente de luz.

* Além de valorizar o ambiente, automatizar as luzes é um recurso extremamente útil, sobretudo em salas multiuso. Melhor ainda se o sistema incluir as chamadas “cenas de iluminação”, coordenando os pontos e a intensidade das luzes para funções específicas, como ver um filme, ler ou receber os amigos.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Devem ser entregues a um profissional competente. Para evitar interferências na qualidade de som e imagem em salas multiuso, convém incluir um circuito elétrico exclusivo para o home theater. A iluminação e as tomadas de energia devem ser independentes; o mesmo vale para o ar-condicionado. De disjuntores a fios e cabos, utilize os melhores produtos e marcas que seu orçamento permitir, tomando o cuidado de projetar tudo com certa folga. Esse cuidado vai possibilitar a conexão de mais equipamentos no futuro, ou até a substituição de algum aparelho atual por outro mais potente sem causar danos.

E se você está reformando ou comprando um novo imóvel, certamente, está enfrentando o dilema do novo padrão brasileiro de tomadas. Atualmente, todas as tomadas vendidas nas lojas respeitam o novo padrão, que possui formato hexagonal e configuração geralmente tripolar (dois pinos mais aterramento).

Alguns fabricantes já aderiram ao novo formato, outros ainda estão se adaptando. Portanto, até que todos os eletroeletrônicos da sua casa já tragam cabos de força compatíveis com o novo padrão, o uso de adaptadores será indispensável. Embora essa não seja a solução ideal, procure por modelos das marcas mais conhecidas e tradicionais e verifique a amperagem. Dê preferência aos adaptadores com capacidade para 15A (ampères), que são vendidos nas melhores lojas do ramo.
Dicas:
* O aterramento de todas as tomadas é um item indispensável à proteção do sistema e dos moradores.

* Procure deixar a instalação elétrica preparada para receber sistemas de automação, mesmo se não houver interesse imediato nesse tipo de solução.

* O mesmo vale para as tubulações que vão ligar as caixas acústicas de som ambiente (e TVs, dependendo do projeto) às fontes de áudio e vídeo.

Publicado originalmente na revista HOME THEATER & CASA DIGITAL

A ESCOLHA DO AMBIENTE

Pode ser um living, uma sala dedicada ou até um segundo ambiente adaptado. Definir o local ideal para acomodar o home theater vai depender do espaço disponível na residência e, claro, das suas expectativas. Como regra geral, qualquer cômodo, com mais de 10m2, pode abrigar o sistema de áudio e vídeo. Por ser quase sempre o maior cômodo da casa, o living leva vantagem (até mesmo em relação à acústica) e permite acomodar um número maior de espectadores. Além disso, ao receber os equipamentos, essa área ganha uma nova função, deixando o espaço mais concorrido.

Se, por um lado, instalar o home theater no living pode ser uma saída bem interessante, por outro, exige vários cuidados técnicos. Diferente de uma sala dedicada exclusivamente às sessões de filmes (que é a solução ideal, mas quase sempre impraticável), áreas multiuso costumam ser utilizadas para atividades diferentes. O living, por exemplo, quase sempre abriga o home theater, mas também precisa ser projetado para receber os amigos, servir refeições, e assim por diante. E, aqui, não vale a pena se iludir: montar uma sala destinada a tantas atividades, inevitavelmente, vai exigir algumas concessões.

Dependendo das especificações do projeto e do resultado esperado, a contratação de um profissional qualificado, especializado, que oferece assistência técnica, garantia dos equipamentos e suporte pós-venda, será inevitável. E a regra vale tanto para salas dedicadas quanto para grandes livings, cuja adaptação, muitas vezes, é ainda mais complicada.
Dicas:
* Para poupar tempo e dinheiro, procure definir certas intervenções acústicas, como o rebaixamento do teto em gesso, na fase inicial do projeto.

* Evite deixar os cabos aparentes ou utilizar canaletas externas. Em nome da estética e da segurança, toda a fiação (elétrica e de áudio, vídeo e automação) deve ficar embutida na alvenaria.