quinta-feira, 24 de março de 2011

ACÚSTICA

Nem sempre a estética é amiga da boa acústica. Embora abusem dos acabamentos, com cores e texturas diversas, as soluções de tratamento acústico não costumam combinar com salas multiuso. E, portanto, devem ser utilizadas com parcimônia e o consentimento do profissional da área e do arquiteto. Para melhorar o isolamento acústico, uma sugestão é incluir paredes adicionais com tijolos maciços e instalar portas/janelas mais grossas com propriedades acústicas. No piso, convém evitar revestimentos frios (mármore, granito, porcelanato).
 Dependendo da superfície recoberta, esses materiais podem deixar a sala muito “viva”, com som estridente. Mas se isso for inevitável, capriche nos móveis e objetos de decoração com características absorventes, que ajudam a promover o equilíbrio acústico. Na lista, estão cortinas grossas, estofados, quadros, tapetes e até painéis de madeira.


Dicas:
* Dependendo do formato da sala, é preciso apelar para intervenções acústicas mais radicais. Em alguns casos, o profissional da área pode recorrer até às “armadilhas de graves” (painéis de material absorvente, desenvolvidos para controlar melhor a propagação das baixas frequências).

* A formação de ondas estacionárias, que realçam ou atenuam determinadas frequências, também pode prejudicar o rendimento sonoro do sistema. Em ambientes onde esse fenômeno é marcante, a contratação de um especialista na área de acústica torna-se indispensável. Só ele poderá indicar as melhores soluções em revestimentos e painéis para resolver esse problema, promovendo o esperado equilíbrio acústico.

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